IV Passeio Natal 23-12-2012

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Desempenar rodas


Todas as rodas de raios tendem a empenar ao longo do tempo, por isso convém ter uma pequena noção de como desempená-las.

Facilita muito o trabalho se tiveres um alinhador de rodas, o mais provável é que não tenhas, mas não faz mal, fazes o serviço com a roda montada na bike e esta de rodas para o ar,o trabalho não vai sair tão perfeito, mas já vai dar para "desenrrascar". Se a roda estiver mais desviada para o lado esquerdo, tens que apertar a cabeça do raio do lado direito do cubo(foto 1), e desapertar a do lado esquerdo(foto 2), não apertes nem desapertes muito, vai apertando e desapertando a cerca de 1/4 de volta por cada raio. A tensão de aperto e desaperto deve ser igual, só assim a roda fica bem alinhada. Todo este processo é um pouco melindroso, e é preciso ter paciência. Se as tuas rodas tiverem somente um ligeiro empeno lateral esta dica vai-te ser útil, mas se tiverem muito empenadas aconselho-te a dirigires-te à tua loja habitual. Ferramentas necessárias: Chave de raios (+/- 3 Euros)

Afinação de mudanças

Este é um tema que deve ser tido em atenção, para evitar o desgaste prematuro do equipamento, e assim aumentar o tempo de vida útil do material como o da bicicleta em geral.

Para começar, tudo deve estar devidamente limpo e lubrificado, só assim as mudanças ficarão devidamente afinadas.

 


1º passo
Verifica os limitadores de acção do desviador, são os dois pequenos parafusos presentes nos desviadores ( foto 1 e 2), o "H" high) limita a acção do desv. na mudança mais alta , na mudança de trás este parafuso deve ficar posicionado de maneira ue a roldana de cima do desv. fique alinhada com o carreto mais pequeno, e na mudança da frente fazer com que a corrente não saia para fora da pedaleira. O "L" (low) limita a acção do desv. na mudança mais baixa, na mudança de trás este parafuso deve fazer com que a roldana de cima fique alinhada com o carreto maior, na mudança da frente o limitador deve fazer com que a corrente não passe para o lado de dentro da pedaleira, ficando entre esta e o quadro da bicicleta.

2º passo
Existem dois tipos de desv. traseiro, o normal e o invertido, no normal o desv. está recolhido e começa-se a afinar a partir da mudança mais alta (carreto pequeno), no invertido o desv. está esticado, começando-se a afinar na mudança mais baixa (carreto maior).
Começamos então a afinar, fazer a corrente passar por todos os carretos e pratos pedaleiros, se a corrente não subir para as mudanças mais baixas, há que dar tensão ao cabo (foto 3) para que a mesma suba sem problemas, e sem ruído algum, posteriormente se a corrente não descer, temos que eliminar a tensão em excesso do cabo, isto no caso de um desv. normal, no invertido o processo é o oposto, se a corrente não desce dá-se tensão ao cabo e assim sucessivamente até ficar bem afinado. No desviador da frente, se a corrente não passar bem para os pratos pedaleiros maiores, dá-se tensão ao cabo (foto4), se não descer tira-se a tensão em excesso, mas se mesmo assim as mudanças não entrarem correctamente, no prato grande, ou no mais pequeno, desaperta um pouco os limitadores.

Se os problemas subsistirem, dá uma saltada à tua loja habitual e expõe o problema, poderá já não ser só afinação

Conhece os segredos para uma calibragem perfeita


Uma dúvida frequente entre ciclistas é a pressão correcta a usar nos pneus.
A pressão correcta não é um número fixo, imutável. A pressão correcta depende muito de alguns factores que devem ser levados em consideração.
Em geral os pneus de ciclismo são calibrados entre 80 libras psi e 110 libras, podendo chegar a 130 libras em caso de competição em bom piso.
No caso das bicicletas de montanha, a pressão pode variar desde 25 até 60 libras psi, dependendo do pneu. A pressão a ser usada nos pneus depende muito do peso do Bttista, do tipo de pneu, das condições atmosféricas, do piso e do uso que se vai fazer.
O pneu dianteiro pode ser calibrado entre 15 a 20% menos que o traseiro para ajudar a amortecer as imperfeições do terreno e poupar os braços de impactos, especialmente no caso das bicicletas de ciclismo e das de BTT sem suspensão dianteira.
Considerações a ter na altura de escolher a pressão dos pneus.
      • Quanto mais leve o ciclista menos pressão é necessária nos pneus;
      • Quanto mais liso e perfeito o piso, maior pode ser a pressão;
      • Menos pressão nos pneus significa mais atrito com o chão, portanto maior aderência;
      • Maior pressão significa menos contacto com o chão, portanto menos aderência, e em contrapartida, maior velocidade da bicicleta;
      • Quanto mais fino o pneu, mais pressão ele admite;
      • Sob chuva um pneu com menor pressão terá maior aderência ao terreno.
A pressão correcta para os pneus da tua bicicleta vem da combinação dos factores acima descritos. O melhor é cada ciclista fazer testes com várias pressões e ver a que melhor se adapta ao seu estilo e à necessidade do momento. Aumenta ou diminui a pressão do pneu de 5 em 5 libras para teres parâmetros de comparação.
NOTA: pneus excessivamente vazios são mais propensos a furos e desgastam-se mais, e pneus excessivamente cheios transmitem mais impacto ao ciclista, em contrapartida tornam a bicicleta mais rápida em estrada.

As melhores combinações e misturas de pneus para montanha



Entrámos na Primavera, os trilhos ficam mais coloridos, a lama começa a desaparecer e os terrenos tornam-se mais arenosos. Esta é altura ideal para colocar a repousar os seus pneus de Inverno ou trocar os seus velhos pneumáticos. E porque não experimentar uma combinação, não de marcas diferentes mas de modelos diferentes, para cada uma das rodas.
Desta forma consegue enquadrar em cada roda as características ideias para cada função: na traseira um ênfase na tracção e num rolar mais fluido; e na dianteira uma direcção mais precisa e uma maior estabilidade, onde o atrito é menos importante. Evitamos assim a tradicional montagem de ambas as rodas com o mesmo modelo de pneu com a habitual inversão do sentido de rotação do pneu traseiro.
Existem marcas como a Bontrager em que o modelo de pneu mais indicado para esta época do ano, Jones XR, tem versões diferenciadas para cada roda. 
A combinação mais utilizada pelos praticantes de BTT nacionais dos pneus da germânica Schwalbe é a montagem de um NobbyNic (habitualmente 2.1) à frente e o RacingRalph na roda traseira.
Do outro lado do Atlântico a Maxxis proporciona uma combinação mais exótica, indicada para All-mountain/Enduro com um Highroller 2.35 à frente e um LarsenTT 2.35 atrás. Da Ásia temos os Kenda, com uma combinação perfeita do modelo Karma 2.1 à frente com o Navegal 2.0 na roda traseira.
Na outra marca Alemã, a Continental, a novidade de 2009 são os RaceKing que são realmente os Reis em peso e design. Neste caso, não misturando modelos mas sim tamanhos, aconselhamos um tamanho 2.2 à frente e um 2.0 para a traseira.

Ori-BTT como se faz


As regras são, no essencial, as mesmas da Orientação pedestre. A organização fornece um mapa de escala entre 1:15000 e 1:20000, consoante a extensão da prova. O mapa, fornecido apenas no momento da partida, tem pontos numerados que devem ser percorridos nessa ordem. No terreno, “balizas”, pequenos marcos, assinalam os pontos, e nelas devemos registar a nossa passagem com o Sport Ident Card (SI Card), um pequeno “chip” que se prende a um dedo, e que introduzimos numa ranhura acoplada à baliza. Em algumas provas usa-se ainda o velho sistema de cartão perfurado, também funciona.
Falhar um ponto ou trocar a ordem é causa de desclassificação. Se há engano, só resta voltar à baliza em causa e voltar a fazer o percurso daí em diante, mas o cronómetro não pára. As balizas estão colocadas de forma visível mas normalmente só as vemos já relativamente perto, são pequenas, com 30X30 cm. Mas estão sempre onde o mapa indica. Analisar o mapa e definir o caminho é a parte mais importante na Orientação, o tempo parado nessa actividade multiplica-se em tempo poupado, pois um erro pode gerar dezenas de minutos de atraso, dependendo de quando nos apercebemos dele, em geral quando chegamos a uma baliza que não é a que se procurava. As balizas estão identificadas, mas por vezes só reparamos nisso depois de “picar o ponto”… na baliza errada, até porque há mais balizas no terreno que apenas as do nosso percurso, definido pelo escalão. Os erros acontecem, mesmo entre os atletas de topo. O tempo final estabelece a classificação.

Seguir alguém para poupar tempo na escolha do percurso não é proibido mas é má política, pode estar à procura de outra baliza. As partidas desfasadas alternam e misturam no terreno atletas de todos os escalões, com percursos de dureza e extensão diferente e balizas que não são as mesmas, só algumas. Se à nossa frente virarem à esquerda ou direita não significa que devamos fazê-lo, há que olhar apenas ao nosso percurso.
O percurso entre cada ponto é uma escolha de cada concorrente ou equipa, mas só se pode pedalar nos caminhos assinalados no mapa, fora deles há que desmontar e carregar a bicla. Por vezes parece a melhor opção, mas raramente é. Os mapas são bastante pormenorizados, todos os trilhos estão lá, e a simbologia indica a sua largura e qualidade.

É obrigatório dar passagem aos mais rápidos nas zonas estreitas. Em caso de furo ou problema mecânico, o concorrente pode reparar a avaria mas não pode ser ajudado. Proibições óbvias, o reconhecimento do terreno, e aparelhos de navegação que não uma bússola
Foto-6.jpg

Uma competição em que o essencial é não nos perdermos, podemos competir em ritmo de passeio, envolve balizas, e usa-se bússola e um “chip” no dedo. Parece uma esquisitice só para alguns, mas não faltam concorrentes nas provas de Oribtt, uma modalidade que tem tudo para agradar, do contacto com a natureza à liberdade de escolher os trilhos por onde passar. Junte-se o bom ambiente das provas e o resultado é uma forma de btt muito recomendável.
 




Os estrategas do pedal

São muitos os argumentos do Ori-btt. As provas são em locais belíssimos, por serras e vales. Não há que dar tudo por tudo fisicamente (bem, quem não quiser…), um percurso cumprindo correctamente dá melhor classificação que a de “lebres” que a velocidade levou por maus caminhos. Reis da montanha ou campeões das descidas a fundo, todos se satisfazem, pode-se optar por declives suaves ou cortar caminho por subidas íngremes. Os estrategas podem brilhar planeando bem o percurso mais adequado ao terreno e às suas capacidades físicas.
No Ori-btt cabe toda a gente, como na Orientação pedestre. A solo, a par, em equipa, num percurso para iniciados ou para veteranos, ou num dos vários pelo meio. No mesmo evento pode-se fazer uma prova de menos de 10 Km, ou de mais de 20, ultrapassar um declive de 100 metros ou mais de 500, depende do escalão.
Não há circuito, o caminho é sempre novo. O ritmo e a competitividade são os de cada um, concorrentes do mesmo escalão raramente se encontram. Nas provas reina a descontracção, o ambiente é muito bom, e as organizações primam pela qualidade dos eventos. A diversidade de participantes é equivalente à dos passeios, o que se vê menos noutras modalidades e faz muito pela popularidade do Ori-btt.
Um evento dura em geral dois dias, mas cada manga diária tem uma classificação independente, pelo que os mais atarefados podem participar apenas num. E há provas locais de uma manhã ou tarde.
Como se faz

As regras são, no essencial, as mesmas da Orientação pedestre. A organização fornece um mapa de escala entre 1:15000 e 1:20000, consoante a extensão da prova. O mapa, fornecido apenas no momento da partida, tem pontos numerados que devem ser percorridos nessa ordem. No terreno, “balizas”, pequenos marcos, assinalam os pontos, e nelas devemos registar a nossa passagem com o Sport Ident Card (SI Card), um pequeno “chip” que se prende a um dedo, e que introduzimos numa ranhura acoplada à baliza. Em algumas provas usa-se ainda o velho sistema de cartão perfurado, também funciona.
Falhar um ponto ou trocar a ordem é causa de desclassificação. Se há engano, só resta voltar à baliza em causa e voltar a fazer o percurso daí em diante, mas o cronómetro não pára. As balizas estão colocadas de forma visível mas normalmente só as vemos já relativamente perto, são pequenas, com 30X30 cm. Mas estão sempre onde o mapa indica. Analisar o mapa e definir o caminho é a parte mais importante na Orientação, o tempo parado nessa actividade multiplica-se em tempo poupado, pois um erro pode gerar dezenas de minutos de atraso, dependendo de quando nos apercebemos dele, em geral quando chegamos a uma baliza que não é a que se procurava. As balizas estão identificadas, mas por vezes só reparamos nisso depois de “picar o ponto”… na baliza errada, até porque há mais balizas no terreno que apenas as do nosso percurso, definido pelo escalão. Os erros acontecem, mesmo entre os atletas de topo. O tempo final estabelece a classificação.
Seguir alguém para poupar tempo na escolha do percurso não é proibido mas é má política, pode estar à procura de outra baliza. As partidas desfasadas alternam e misturam no terreno atletas de todos os escalões, com percursos de dureza e extensão diferente e balizas que não são as mesmas, só algumas. Se à nossa frente virarem à esquerda ou direita não significa que devamos fazê-lo, há que olhar apenas ao nosso percurso.
O percurso entre cada ponto é uma escolha de cada concorrente ou equipa, mas só se pode pedalar nos caminhos assinalados no mapa, fora deles há que desmontar e carregar a bicla. Por vezes parece a melhor opção, mas raramente é. Os mapas são bastante pormenorizados, todos os trilhos estão lá, e a simbologia indica a sua largura e qualidade.
É obrigatório dar passagem aos mais rápidos nas zonas estreitas. Em caso de furo ou problema mecânico, o concorrente pode reparar a avaria mas não pode ser ajudado. Proibições óbvias, o reconhecimento do terreno, e aparelhos de navegação que não uma bússola.

Bike, capacete e mapa

É o mínimo obrigatório, e chega para começar. Qualquer tipo de btt é admitido, mas uma XC rígida atrás é o mais adequado, pelo baixo peso. O mapa, fornecido pela organização, é plastificado, para proteger do clima, das quedas, e do uso, que é algum, sendo consultado a cada baliza, no mínimo… Tirar e guardar o mapa é incómodo e obriga a parar. Um porta-mapas, preso ao guiador, resolve e deixa o mapa sempre aberto à nossa frente. O suporte é giratório, para orientar o mapa. Alguns concorrentes fabricam o seu próprio porta-mapas, outros compram, outros limitam-se a prender o mapa ao guiador com grampos ou elásticos.
Poucos não usam bússola. Ajuda a orientar o mapa em função da nossa posição, facilitando a leitura e a identificação dos trilhos. Há bússolas próprias para fixar ao porta-mapas, e alguns já as incluem.
E este é o equipamento com que se pode ter a certeza de não ser por falta dele que não se sobe mais na classificação. O SI Card, como o mapa, é fornecido pela organização. Tudo o resto (mochila, sapatos, luvas, ferramentas…) é o mesmo do XC, maratonas, ou simples passeios.
As provas que algumas lojas e os clubes locais organizam são uma boa opção. Uma pesquisa de “ori-btt” na Net devolve uma série de provas e muita informação. As provas oficiais da Federação Portuguesa de Orientação são tão abertas como qualquer outra, e percorrem o país de norte a sul. No site www.fpo.pt está o calendário, e a partir daí é ir ao site da organização da prova e fazer a inscrição.

A pressão certa do pneu

Qual é a pressão ideal para pneus de BTT?

Com certeza que já deves ter feito esta pergunta a ti mesmo.
Segue abaixo uma tabela de como tu deves calcular a pressão para o teu pneu:

Começa com 40 psi, e depois:

Pneus menores que 2.0 + 5 psi
Trilhos secos e com pedras + 5 psi
Andando rápido + 5 psi
Andando de vagar - 5 psi
Trilhos arenosos - 5 psi
Trilhos molhados com raízes e pedras - 5 psi
Biker com mais de 80kg + 5 psi
Biker com menos de 80kg - 5 psi

Esta tabela funciona muito bem para a modalidade cross-country. Mas lembra-te que algumas vezes pode ser ao gosto pessoal ou funcionar melhor para o teu estilo de pedalada.

Técnicas básicas para a prática do BTT

Árvores Caídas
Para passar por troncos ou raízes salientes, precisa de saber levantar a roda da frente e logo de seguida a roda traseira. Sempre sem perder o equilíbrio. Enfrente o obstáculo a velocidade moderada, deixe de pedalar e coloque ambos os pedais ao mesmo nível, puxe o corpo para trás e mediatamente antes de colidir com o obstáculo, puxe o guiador para levantar a roda da frente. Logo depois da roda da frente passar o obstáculo e a pausar no chão, desloque o corpo para a frente e com a ajuda dos pés, levante a roda traseira, para que transponha o obstáculo com o mínimo de impacto possível. Para praticar esta manobra, coloque vários troncos com cerca de 20 cm de altura, distanciados cerca de 3 metros. Os troncos devem estar fixos. Se tiver dificuldade em arranjar troncos, experimente subir passeios, aplicando a técnica descrita. Comece com passeios baixos. É uma forma de ganhar confiança. Mas atenção, os passeios têm arestas que podem provocar furos em ambas as rodas, se a manobra for mal feita. Utilize a zona das rampas das garagens ou passadeiras. Você estará mestre quando conseguir levantar a roda da frente e sem a colocar no chão, levantar a roda de trás, ao mesmo tempo que ultrapassa o obstáculo: O famoso "salto de coelho".

Valas

As valas e buracos mais fundos e compridos devem ser feitos a pé, enquanto não tiver a destreza suficiente. (Não se deixe influenciar pelos seus companheiros mais experientes. Fazer os obstáculos a pé denota bom senso, personalidade e coragem). Comece com valas pouco inclinadas. Antes de enfrentar a vala coloque uma velocidade leve, na descida puxe o corpo para trás e mal comece a subida passe o peso do corpo para cima do guiador e pedale sem solavancos. Se a vala tiver água ou lama no fundo prepare-se para as surpresas.

Lama

O segredo para atravessar terrenos enlameados está no impulso inicial, não parar de pedalar para manter a velocidade. Antes de enfrentar a lama, meta uma mudança mais leve e chegue-se para trás do selim, de modo a colocar o peso sobre a roda traseira, escolha o trajecto mais recto e simples, porque qualquer desvio vai faze-lo perder velocidade. Mantenha o guiador firme e evite travar. Esteja sempre atento, nunca se sabe o que está escondido por debaixo da lama. Pode encontrar pedras, buracos ou paus. A lama é um dos maiores inimigos dos calços dos travões. (e de uma maneira geral de todos os mecanismos da bicicleta).

Arrancar numa subida

Perder velocidade, parar ou até mesmo cair numa subida é perfeitamente natural, principalmente em subidas técnicas. Para recomeçar a pedalar, procure um local menos acidentado, ponha uma mudança leve (muito leve). Pode ser necessário levantar a roda traseira e engrenar a mudança manualmente. Coloque a bicicleta num angulo 45º em relação à inclinação do terreno, aperte as manetes dos travões e monte a bicicleta de forma a ficar com o pé apoiado no chão na parte mais alta da subida. A primeira pedalada é dada pelo outro pé. Não deve ser muito forte, caso contrário levanta a roda da frente e vai perder o equilíbrio. Aproveite o pé que estava no chão para simultaneamente dar impulso à bicicleta enquanto puxa o corpo para a frente e começa a pedalar. Esta manobra, aparentemente fácil requer alguma prática em subidas difíceis. Não desista. Tente várias vezes até conseguir.

Descidas

As descidas são um dos "obstáculos" mais perigosos do BTT. O excesso de confiança, a falta de prática, a emoção e a adrenalina da descida e os obstáculos surpresa fazem um cokteil explosivo e perigoso. Convém engrenar uma velocidade pesada para esticar a corrente e evitar que salte. Por outro lado evita que pedale em "seco" quando precisar de pedalar. É fundamental saber escolher a trajectória, principalmente em descidas mais ou menos técnicas. Nem sempre o caminho aparentemente mais fácil é o melhor. A escolha da melhor trajectória aprende-se com a prática. Deve-se estar sempre a olhar para os 8 a 10 metros à nossa frente e nunca para a roda da frente. Devemo-nos concentrar no piso escolhido e nunca no que evitamos. Depois de escolhida a trajectória já não há tempo para correcções. As reacções são instintivas e tudo se passa muito rápido. A partir de certa velocidade o nosso cérebro não é capaz de discernir todos os pormenores. Com a trepidação e a velocidade, vemos as coisa a passarem como um rascunho e só nos podemos concentrar naquilo que realmente nos pode fazer perder o controlo da bicicleta.

Quando começamos a descer, temos tendência em puxar o corpo para a frente. Se chocarmos com algum calhau, rego ou tronco, em vez de saltarmos o objecto, voamos por cima do guiador!!! Para evitar uma queda grave, estique os braços e puxe o traseiro para trás do selim. Aperte as cochas contra o selim e mantenha os pedais ao mesmo nível, para não perder o equilíbrio e evitar que choquem com objectos. Esta posição - a tomar em descidas mais radicais - coloca o centro de gravidade muito baixo e mesmo perdendo o controlo da bicicleta a queda não será muito grave.

A maior percentagem da travagem pertence ao travão da frente. Mas em terrenos com pouca aderência este travão deve ser utilizado com moderação. Um descuido e temos a roda da frente a deslizar. O travão da frente deve ser utilizado em trajectórias a direito. Se temos uma curva acentuada à nossa frente - numa descida por exemplo - devemos travar fortemente (com o travão da frente) imediatamente antes da curva, e mal entramos na curva, utilizamos o travão de trás para ajudar a conseguir a melhor trajectória. Nas descidas mais técnicas e trialeiras, o travão traseiro é muitas vezes utilizado para orientar a bicicleta, e o travão da frente serve apenas para não deixar embalar a bicicleta em excesso.

Não fique a travar permanentemente durante muito tempo. Trave mais fortemente e em intervalos. Assim evita o aquecimento dos calços, que pode provocar perdas significativas, na capacidade de travagem.

Subir

As bicicletas de montanha foram pensadas para enfrentar as piores subidas. Com 24 ou 27 velocidades, é fácil a qualquer principiante, fazer a maior parte das subidas. Para fazer uma correcta escolha da mudança de velocidades, é preciso alguma experiência. Pense nas mudanças a utilizar antes de começar a subir. Se vai enfrentar uma subida difícil, escolha a cremalheira (rodas dentadas da pedaleira) mais pequena. Depois, durante a subida só precisa de actuar num dos comandos das mudanças: O dos carretos da roda traseira, geralmente do lado direito. Evite trocar de mudanças em esforço. Se precisa de colocar uma mudança mais leve (ou pesada), dê previamente 2 ou 3 pedaladas mais fortes para a bicicleta ganhar algum balanço e ter alguns segundos para fazer a troca de mudança sem esforçar a corrente e os carretos. Troca de mudanças em esforço, pode partir a corrente e causar danos graves nos dentes dos carretos.

Para se manter sentado durante uma subida inclinada, tem que saber distinguir o peso a aplicar nas duas rodas, para evitar levantar a da frente e perder a tracção na de trás. Para os principiantes, a melhor maneira de conseguir este compromisso é permanecer sentado, e colocar peso na roda da frente, inclinando-se sobre o guiador, mantendo o nariz a cerca de 10 cm do guiador e os cotovelos bem em baixo. O traseiro deve ser puxado para a parte posterior do selim. O segredo está em não perder a tracção. Se a roda da frente levantar é fácil corrigir a trajectória. No entanto se perder tracção, perde rapidamente o equilíbrio e vai ter que desmontar. Mas, a técnica não é tudo; A força nas pernas é essencial para recuperar das mudanças de ritmo provocadas pelos obstáculos que vão aparecendo na subida.

Conclusão

Quer tenha muita ou pouca prática, o mais importante é tirar o máximo prazer da sua bicicleta. Não ultrapasse os seu limites e terá longas horas de prazer e vontade sempre renovada de voltar a pegar na sua máquina para mais umas voltas.

Pressão certa do pneu

Qual é a pressão ideal para pneus de BTT?

Com certeza que já deves ter feito esta pergunta a ti mesmo.
Segue abaixo uma tabela de como tu deves calcular a pressão para o teu pneu:

Começa com 40 psi, e depois:

Pneus menores que 2.0 + 5 psi
Trilhos secos e com pedras + 5 psi
Andando rápido + 5 psi
Andando de vagar - 5 psi
Trilhos arenosos - 5 psi
Trilhos molhados com raízes e pedras - 5 psi
Biker com mais de 80kg + 5 psi
Biker com menos de 80kg - 5 psi

Esta tabela funciona muito bem para a modalidade cross-country. Mas lembra-te que algumas vezes pode ser ao gosto pessoal ou funcionar melhor para o teu estilo de pedalada.